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Casa conectada: o futuro começa agora!

Casa conectada: o futuro começa agora!

Iniciativa acontece com a contribuição de grandes nomes como Ikea, Samsung, Signify entre outras.

Empresas renomadas como a Amazon, o Google e a Apple estão se unindo para desenvolver um padrão, em código aberto, para que seja viável desenvolver dispositivos tecnológicos para casas conectadas de forma prática e segura.

Já imaginou viver em uma casa totalmente conectada?

O grande objetivo do projeto, que tem por nome “Connected Home over IP” ou “Casa Conectada por IP” é garantir que qualquer dispositivo ou produto que seja adquirido para uma casa conectada, seja compatível com o assistente de voz e smartphone do proprietário.

Foto/Reprodução: Sistema controlado via smartphone da residente.Via: Viacheslav Iakobchuk – Adobe.

Ainda segundo um comunicado oficial realizado e divulgado pelas empresas responsáveis, o projeto deve, muito em breve, ter seu desenvolvimento simplificado, tanto a fabricantes, quanto à aquisição do produto.

Por hora, fazem parte do grupo de empresas que já produzem sistemas e produtos para casas conectadas:

  • Signify (das lâmpadas Philips Hue);
  • Samsung SmartThings;
  • Ikea.

A tecnologia de cada uma dessas empresas será empregada no novo padrão e, segundo informações das próprias, deve ter um rascunho inicial lançado com algumas especificações em meados do segundo semestre do próximo ano (2020).

Também de acordo com as empresas, protocolos de conexão utilizados hoje, tais como Bluetooth e Wi-Fi, serão o foco inicial. Além disso, os produtos que já estão no mercado atualmente poderão receber suporte para funcionamento.

Hoje, Google e Apple representam os principais fabricantes de sistemas operacionais para celulares, além de donas dos maiores assistentes de voz, bem como Siri, da Apple, e Assistente, do Google. A gigante Amazon também conta com essa ferramenta de assistente mobile, a Alexa.

Casas conectadas no Brasil

Em 2019, Google e Amazon anunciaram a vinda oficial de dispositivos com assistentes de voz para o Brasil. A Amazon lançou o Echo em outubro, enquanto que o Google trouxe ao país, no mês de novembro, o Nest Mini.

O que essa tecnologia promete oferecer a seus usuários? 

Além dos benefícios já citados, os sistemas para casas conectadas prometem controlar ações simples, como a abertura e fechamento de cortinas pela manhã ou quando os moradores saem de casa.

Foto/Reprodução: interface futurista do assistente inteligente de automação residencial. Via: Nico El Nino – Adobe.

O sistema ainda permitirá uma rotina e tarefas muito mais simplificadas, como o preparo de diversos alimentos ao mesmo tempo e o aviso ao usuário de quando estiverem prontos.

A lavagem das roupas também é informada quando finalizada e, muito em breve, o sistema também poderá reconhecer além da voz , presença e dispositivos do morador, a identificação de pessoas diferentes no ambiente, proporcionando maior controle e segurança ao usuário sobre sua residência.

Demais! Não é mesmo?

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NÃO OLHE PARA BAIXO, tem um mundo em sua frente

NÃO OLHE PARA BAIXO, tem um mundo em sua frente

De repente, a realidade do protagonista de “Her”, Theodore Twombly, não é mais algo distante e, cada vez mais, nos aproximamos daquela distopia. Estamos conectados virtualmente full time e eis que surge o paradoxo: vivemos um individualismo potencializado com um enorme volume de informações. Nosso cotidiano está em ritmo acelerado.

 

Após leis como a da “Cidade limpa”, não somos mais captados por enormes telas brilhantes, outdoors por todos os lados da cidade nos massificando com propagandas e as últimas notícias do momento. Porém, estamos imersos em nossos celulares, tablets e notebooks. Agora é o mundo virtual que nos aprisiona na palma de nossas mãos.

 

Os aparelhos se tornaram verdadeiros mediadores da sociedade. O homem contemporâneo está focado em seu desempenho e sua representação, dessa forma, desaprende a lidar com a crítica, com a reflexão e com o pensar.

 

Deseja-se a conquista, a materialização dos sonhos mediados por uma tela a todo tempo. São as redes sociais, os anúncios e um sistema de algoritmos – fora de controle – que determinam nossas ações, desejos e anseios.

 

No entanto, esse ritmo acelerado não é constante para o homem performático. Ele é interrompido pela consciência de que as conquistas reais são, consideravelmente, menores que as suas expectativas e àquilo que lhe foi prometido por essa atual sociedade do espetáculo, gerando frustração e impotência.

 

Vem daí a necessidade e responsabilidade de prometer somente aquilo que de fato podemos entregar, evitando, assim, construir um grande mar de desilusões.

 

Para o professor Gilberto Dupas, o lugar social do indivíduo é determinado e definido pela performance, isto é, quanto mais conseguimos lidar com as demandas do nosso tempo, maior nosso prestígio e reconhecimento. Isso porque o sujeito contemporâneo é performático e está preocupado com o prazer efêmero, independente do preço a pagar.

 

Aqui vale o grifo de que a tecnologia nos permite otimizar o nosso tempo, permitindo a cada sujeito o melhor aproveitamento do seu dia, com performance e potencialidade. Essa é a relação que acelera tudo.

 

A aceleração acontece com você ouvindo um áudio book enquanto vai ao trabalho, ouvindo as notícias durante o banho, fazendo o check-in a caminho do aeroporto ou aproveitando ao máximo o tempo que tem – mesmo que ele nunca pareça ou seja suficiente.

 

O indivíduo estabelece inúmeras relações com a tecnologia e, dessa forma, podemos entender os aparelhos como um meio de preservar os sujeitos em meio a realidade e também, porque não, preencher espaços que foram esvaziados e mediar constantemente todas as relações do sujeito.

 

Que a tecnologia é incrível e facilitadora, não podemos negar. Todavia, é preciso refletir sobre a forma como ela afeta nossas vidas e relações. Sabemos o quanto ela pode potencializar as experiências individuais, mais que isso, pode ser uma ferramenta para a sociabilidade em um meio repleto de relações individualizadas.

 

É nesse momento que precisamos de atenção, não deixando de lado do o mundo exterior que nos rodeia, não nos tornando multidões solitárias a andar por aí de cabeça baixa com nossos dispositivos mobile. É preciso abandonar a bolha, olhar para fora e devidamente viver. A tecnologia é encantadora, mas não pode ser senhora dos nossos dias, deve se fazer presente como facilitadora e não delimitadora.

 

É necessário prestar mais atenção no caminho que estamos trilhando, nas transformações que estamos passando e em tudo que se modifica com o avanço contínuo da tecnologia. Queremos estar próximos de quem está longe, mas para isso não precisamos nos distanciar de quem está perto.

 

É importante impedir que a tecnologia nos leve a viver no automático, sem alegria ou emoção. Sabemos que temos capacidade de acreditar em qualquer coisa, desde que esse seja um desejo. Contudo, será que viver uma ilusão leva a felicidade?

Sabemos que nosso atual estilo de vida exige que o sujeito analise, diariamente, o seu próprio desempenho, mas nem tudo é performance. Olhe para fora, tem um mundo lá e você faz parte dele.