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Se você é um assíduo das redes sociais, muito provavelmente observou que além do Google, o Facebook e o Twitter  também modificaram ou ainda abriram possibilidade de mudanças em suas diretrizes de veiculação de anúncios políticos.

Quer saber que mudanças são essas e o que elas significam? Basta acompanhar o texto a seguir.

Quando e como iniciou a necessidade de realizar mudanças na veiculação de anúncios políticos nas redes sociais?

Desde a eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos, a veiculação de anúncios políticos nas redes sociais se tornaram uma questão de maior evidência, já que o momento foi marcado por um investimento nunca visto anteriormente em plataformas como a do Facebook. 

A rede social foi parte de um escândalo global, quando uma empresa de consultoria política conseguiu acesso a milhares de dados de usuários do Facebook, sem que esses indivíduos tivessem conhecimento.

Essas informações, foram estrategicamente utilizadas para veicular notícias que favoreciam o candidato, ao mesmo tempo que notícias falsas desconstruíam a imagem de outras figuras políticas.

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Como cada rede social se posicionou publicamente sobre a veiculação de anúncios políticos?

Google

O popular buscador anunciou que, a partir do dia 6 de janeiro de 2020, políticos só poderão personalizar a entrega dos anúncios por idade, gênero e localização.

O que isso significa?

Isso significa que a partir desta data, não será possível selecionar perfis de eleitores, por exemplo, como tendências de direita ou esquerda, além de preferências de partidos políticos. Essas informações não poderão ser utilizadas. Além disso, notícias falsas, mesmo em formato de vídeo, serão banidas.

Twitter

O Twitter se posicionou de forma bastante significativa contra a veiculação de anúncios políticos, sendo proibido qualquer anúncio pago relacionado ao tema. Isso significa que, usuários e/ou empresas que publicarem quaisquer coisas envolvendo partidos, eleições, legislações ou políticos, não irão conseguir impulsionar as informações para o público.

Facebook

Já o Facebook diz estar em processo de estudo sobre as segmentações, não emitindo nenhum posicionamento favorável ao assunto, tão pouco definitivo para um controle maior dos anúncios relacionados ao tema na rede social. 

Falta de posição, inclusive, que gerou diversas críticas por parte da comunidade global. 

Hoje, quaisquer anunciantes no Brasil que abordem o tema eleições ou política, são incentivados a passar pelo processo de autorização de anúncios antes de os veicularem no país. Entretanto, a rede social se abstém de sua responsabilidade, pondo a mesma sobre o anunciante, que deve cumprir as leis e regulamentos eleitorais, além dos publicitários vigentes.

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De que forma isso beneficia e pode mudar o cenário atual nos próximos anos?

Dentre as principais diferenças entre o que aconteceu a alguns anos na eleição Norte Americana e se estendeu ao público brasileiro, está o futuro discernimento, além da responsabilidade da população em relação às informações as quais são expostos.

Antes as interferências e notícias, tanto falsas como verídicas, eram pouco compartilhadas em veículos como esses. Hoje, existem milhares de pessoas dedicadas a desconstruir o uso autoritário das redes sociais.

Outra enorme tendência é que as redes sociais promovam cada vez mais a verdade e transparência em relação ao acesso de dados de seus usuários.

Importante: Como usuário, é de extrema relevância ler de fato os termos de uso, antes de aceitá-los. Quando o uso das redes sociais impacta a sociedade de forma abrangente e significativa, é importante ter responsabilidade e entender sobre o assunto. Apenas assim, é possível diminuir as implicações negativas que as plataformas podem trazer. Usufruindo apenas de seus benefícios!

Gostou de conhecer essas informações? 

Compartilhe conosco a sua opinião sobre as novas mudanças para a divulgação de anúncios políticos no Google e nas redes sociais!