VOLTAR PARA O BLOG

Se você trabalha com publicidade e design, esteja no início da carreira ou seja você um “veterano na guerra” desse mercado, é possível que teve ou ainda terá problemas com plágio.

O que muitos ainda não sabem, é que existe a regulamentação do direito autoral, o famoso copyright.

Quer saber mais sobre isso, por que o plágio acontece e como evitá-lo? Então acompanhe o texto a seguir!

Veja também: Como aumentar sua conversão online em 2020

O plágio também se aplica à publicidade?

Vivemos em meio a um turbilhão de novas demandas todos os dias, que requerem prazos cada vez menores, sem que se abra mão da excelência, palavra de ordem quando se trata do mercado de criação, um mercado cada dia mais competitivo.

Com isso, cresce a pressão que rodeia as agências de comunicação, que tem como principal ferramenta a criatividade. Tarefa nada fácil, tendo em vista as exigentes expectativas de clientes cada vez mais situados nesse mercado.

Se por um lado esse desafio alimenta o anseio de profissionais de se superarem a cada job entregue, por outro, nos deparamos com a fragilidade que todo criativo encontra ou ainda encontrará pela frente: o plágio.

Segundo Antoine Lavoisier: “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, ou ainda segundo o “velho guerreiro” Chacrinha: “nada se cria, tudo se copia”.

Certo?

Errado! Pois isso não é aplicável ao cenário publicitário e criativo.

Veja mais: As mudanças na veiculação de anúncios políticos nas redes sociais

Inspirar-se em conteúdo rico da internet, jornais, livros e até mesmo no cenário da vida cotidiana é um hábito obrigatório e necessário para criar um repertório e ser um bom profissional de criação. 

Foto/Reprodução: Processo criativo. Via: artinspiring – Adobe

Esse processo é parte essencial do desenvolvimento, sem o qual nenhum profissional vai a lugar algum.

Ao levar em conta tudo isso, chegamos ao momento em que todo cuidado redobrado deve ser tomado. Inspiração não é cópia! 

A linha que separa a inspiração de cópias é tênue e, por isso, todo cuidado é pouco nessa hora.

Segundo a University of Southern California, um estudo realizado e divulgado recentemente, mostra que a quantidade de informações que recebemos hoje, diariamente, equivale ao conteúdo de aproximadamente 174 jornais.

Já parou para pensar nesse turbilhão de informações?

Ainda segundo o estudo, ao comparar essa quantidade com o ano de 1986, é observável o marco de cinco vezes mais conteúdo.

Tendo isso em mente, é possível imaginar o quanto a coincidência pode permear na atuação de uma equipe criativa dentro das agências de propaganda.

Desculpa para plágio?

Não! 

Ao conhecer o direito autoral e suas diretrizes, fica mais fácil proteger o seu trabalho. Saiba como nas informações a seguir:

 O que é direito autoral?

Segundo o Avctoris, o Direito Autoral é a proteção legal conferida a diversos tipos de obras e se divide em Direitos Patrimoniais e Direitos Morais. 

Esses direitos existem a partir do momento da criação de uma obra (ou trabalho, se preferir), mas como é necessário comprovar de alguma forma quando isso ocorreu, convencionou-se a criação de uma prova de anterioridade que indique (comprove) quando alguém se declarou autor de uma determinada obra. 

Em geral, essa prova de anterioridade é chamada de registro, mas não há obrigatoriedade de realizar esse “registro” em um órgão governamental.  

No princípio de dialogismo de BAKHTIN (1997), “um texto sempre dialoga com outros”, como se nenhum texto pudesse ser completamente puro e inédito. 

Essas aplicações também valem para peças publicitárias. Entretanto, a semelhança entre algumas peças esboça plágio, envolvendo além da ética, a legislação publicitária.

Solução parcial acessível

O termo parcial vai para configurar a conferência de conteúdos plagiados, mas que por hora, não abrange e nem consegue solucionar o problema como um todo, quanto menos acabar com ele.

Há alguns anos, assegurar criações era uma tarefa bastante burocrática e que até mesmo podia depender de muitos gastos. 

Foi pensando em acabar com toda essa burocracia que a Avctoris surgiu no ano de 2014, com a promessa se simplificar e solucionar a organização do mercado criativo.

A ideia do projeto surgiu em 2008, mas colocá-la em prática não foi tarefa fácil, principalmente quando levado em conta as exigências legais envolvidas, nacionais e internacionais.

Você precisa saber!

O registro de marca protege a fonética e o layout (de forma conjunta) dentro de uma determinada classe. São aproximadamente 45 classes disponíveis e cada produto ou serviço fica em uma delas.

Hoje, esse registro é válido no país de origem do mesmo. Já o direito autoral protege o layout do logotipo, não considerando a parte fonética e é válido para qualquer serviço ou produto em 168 países. 

Não há motivos para não se proteger contra o plágio!

 Depois de tudo o que aprendeu, esperamos que você tenha entendido o quão importante e simples é proteger todo e qualquer trabalho contra o plágio.

Hoje é possível contar com o Avctoris para impedir que um trabalho seja roubado, através de uma forma simples, prática e bastante acessível.

 Registrar o direito autoral é um dever de quem deseja preservar o mercado.

 E você, o que tem feito para proteger seu trabalho hoje? 

Compartilhe conosco ferramentas e ideias que possam ser adotadas por nossa e outras agências, aqui nos comentários!