No dia 15 de Abril (2020) a Forbes Brasil, renomada revista estadunidense de negócios e economia, publicou uma matéria com o tema “Isolamento social pode mudar a cara do Brasil”.
Os últimos acontecimentos no mundo afetaram a economia global, fazendo com que diversas empresas se adaptem na sua forma de oferecer serviços e vender produtos.
Fica evidente que, com a proporção que a situação tomou, é essencial se antecipar no que diz respeito a mudança do mercado, que possivelmente nunca mais voltará a ser o mesmo.
Se você acompanha nosso blog, sabe que temos como principal intuito antecipar disfunções e focar, principalmente, em resultados.
Insistimos muito na questão de recuperação pós-crise, porque entendemos a necessidade e urgência de estar prontos no segundo em que tudo isso passar, para a retomada dos números que foram desacelerados.
Pensando nisso e observando o comportamento repleto de mudanças no cenário atual, trouxemos algumas questões que devem ser observadas por você, para que seja possível adaptar seu negócio e estar à frente em suas estratégias.
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Comportamento dos consumidores durante e pós-crise
Segundo um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), juntamente com a Compre&Confie, entre a aparição do primeiro caso de coronavírus em nosso país e o dia 18 de março, vendas online de supermercados aumentaram 80%, mercado da saúde 11% e 83% o da beleza, quando comparados ao mesmo período no ano anterior.
Na primeira semana de isolamento houve certa ponderação e receio em relação às compras de maneira geral.
No entanto, a segunda semana de isolamento oficial no país trouxe o senso de urgência nas pessoas e, com isso, o segundo estágio.
Com receio de não conhecer as possibilidades dos próximos dias, as pessoas resolveram estocar em casa o que pudessem.
No terceiro momento, já foi possível observar uma diminuição dessa urgência e uma segurança e aceitação maior em relação às compras online.
Foi uma excelente oportunidade de pessoas que ainda não tinha esse hábito, se abrirem para ele.
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Segundo Ricardo Rodrigues, CEO e fundador da Social Miner, “é provável que esse comportamento de compra mais recorrente continue após o isolamento, por causa da praticidade. O histórico do e commerce começa no Brasil com as pessoas comprando itens de tíquetes mais caros, como eletrônicos, mas isso mudou bastante atualmente, já que elas estão adquirindo itens mais baratos, dando continuidade à experiência”, afirma.
Para o executivo, com essa alterações comportamentais que vêm acontecendo diariamente com o consumidor, uma mudança pós-pandemia é irremissível.
“A situação atual está incentivando as pessoas a criarem novos hábitos e muitas delas estão experimentando isso pela primeira vez”, também afirma Rodrigues.
Isso quer dizer que, assim que as lojas estiverem todas reabertas, o discernimento e o nível de exigência dos consumidores estará em um outro nível, fomentando a experiência omnicanal.
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A Omnicanalidade
A Omnicanalidade trata-se de uma estratégia que visa integrar todos os canais de venda, oferecendo ao cliente uma única experiência em todos eles.
Na prática, o cliente poderá comprar seus produtos através do smartphone, notebook, chat online ou na loja física, por exemplo, e desfrutar do mesmo atendimento, ofertas e experiência de compra.
A Experiência
À medida que a tecnologia progride, ela passa a se integrar cada vez mais às nossas vidas diárias, de forma que a vida real e o mundo online caminhem para funcionar cada vez mais em conjunto.
E à medida que as pessoas mudam os seus comportamentos, torna-se imprescindível que profissionais de marketing e empreendedores estejam prontos pra para reagir.
É preciso, ao invés de pensar na experiência mobile ou desktop de seus clientes, focar em uma experiência unificada, ou seja – uma experiência omnicanal.
O Comportamento do e commerce
É fato que o período de isolamento trouxe novas oportunidades a alguns estabelecimentos online.
Boa parte das marcas assimilou que o posicionamento ideal é aquele que contribui com o consumidor, independentemente de venda no primeiro momento.
Fato é que diversas empresas têm pensado e executado ações fora de seu contexto, para mostrar que estão dispostos a contribuir também de outras maneiras, para o bem-estar comum, o que pode ser uma boa e efetiva estratégia, se for condizente com a visão e missão da empresa.
Hoje, as pessoas estão cada vez mais buscando por companhias humanizadas e, por isso, no atual momento, o mau posicionamento ou anulação de um específico pode ser fatal para a popularidade de uma marca.
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É de extrema importância que as organizações sejam transparentes. Quem ainda não entendeu esse fato, só tende a perder.
Por exemplo, se o consumidor sabe que sua equipe está trabalhando de forma reduzida e tomando precauções novas, ele entenderá, de forma passiva, que sua entrega poderá demorar mais que o de costume.
É inevitável um momento de reflexão maior nesse momento em que as pessoas se encontram mais solitárias, o que estimula o senso de solidariedade em diversos aspectos.
Os consumidores priorizam marcas que respeitam sua equipe e procuram proteger seus consumidores.
Relevância de dados constantes no cenário atual
Considerando a velocidade com que as mudanças estão ocorrendo, uma grande vantagem do comércio eletrônico em relação ao físico é a simplicidade e rapidez com que é possível analisar dados.
No online, isso pode ser feito em tempo real, contribuindo com ações imediatas e acertadas.
Tenha um canal de comunicação especificado para novos clientes
Uma atitude que fará total diferença é possuir um canal de comunicação com as pessoas que estiverem passando pela experiência da compra online pela primeira vez.
É essencial ter em mente que, neste caso, a jornada de compra terá algumas particularidade, entre elas, um processo um pouco mais longo.
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Outro ponto que deve ser ressaltado é que nem sempre essa venda acontecerá na primeira visita.
No entanto, é essencial incentivar cada novo prospect ao fundo de funil, isso pode ocorrer alguns dias depois, ou mesmo quando se sentirem mais seguros, não anulando essa possibilidade.
Pela instabilidade dos empregos, é relevante as marcas atenuarem esse tipo de risco, dando um espaço saudável aos consumidores. Priorizando as impressões de que sua empresa está ali para ajudar sempre que necessário e não apenas para fechar uma venda o quanto antes possível.
Novamente, as pessoas se identificarão mais do que nunca com marcas humanizadas, que se importem com ela e as pessoas de forma geral.
Faz parte de uma jornada de compras completamente nova, essencial para quem deseja sobreviver, manter-se estável e ainda crescer nesses novos tempos.
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Caso tenha alguma dúvida sobre as estratégias levantadas nesse post e como pode colocá-las em prática o quanto antes possível, entre em contato conosco.