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O Marketing de Conteúdo vai morrer a partir de 2020?

O Marketing de Conteúdo vai morrer a partir de 2020?

O ano de 2019 foi marcado por diversas mudanças e novidades, entre elas o crescimento dos podcasts e da realidade aumentada. Entretanto, se levado em conta e analisado os meios básicos de comunicação e Marketing, tais como o uso das redes sociais, a produção de vídeos e dos blogs, pouco mudou no cenário.

E para esse ano, o que podemos esperar?

O ano de 2020 poderá ficar marcado pelo período em que o Marketing de Conteúdo se despedirá da forma pela qual o conhecemos atualmente.

E por que?

Para que você entenda melhor essa previsão do mercado, trouxemos algumas informações interessantes que devem ser analisadas :

1.Marketing de Conteúdo é um termo muito amplo: não há marketing sem conteúdo!

Segundo a enciclopédia livre Wikipedia, construída por milhares de colaboradores de todo o mundo “Conteúdos são as informações e experiências direcionadas ao usuário final ou público […], algo que deve ser expressado através de algum meio, como discurso, escrita ou qualquer outra arte”.

Portanto, tudo ou grande parte do que produzimos dentro do mercado de publicidade se encaixa em conteúdo.

Quer um exemplo prático?

Mídia impressa? É conteúdo!

Camisetas customizadas com a marca/nome de sua empresa cedida a colaboradores e clientes? É conteúdo.

A embalagem do seu snack favorito? Conteúdo!

Se o marketing promocional sempre se tratou de conteúdo por definição, por que o termo foi inventado e direcionado à produção de textos para a nutrição de blogs?

2.Valor do conteúdo

 “O conteúdo em si é de onde o usuário extrai o valor” (Wikipedia).

Por diversos anos, agências de publicidade adotaram as mesmas técnicas e alcançaram seus objetivos de venda.

Todos no meio estavam satisfeitos, com exceção da parcela mais importante de todo esse ciclo: o público.

Vendas recorrentes, ligações inoportunas, e-mails marketing lotando a caixa de entrada e etc.

Todas essas estratégias são conteúdo e até então essenciais (acreditava-se) para alcançar o tão almejado funil de vendas.

Por outro lado, para grande parte do público, essas estratégias ficaram tão metódicas que não conseguiam mais agregar valor algum.

“Buscadores como Google, Bing e Yahoo perceberam essa tendência dos usuários e não demorou muito para que as companhias priorizassem a qualidade dos conteúdos entregues pelos sites de todos os gêneros.

Foto/Reprodução: Ajustes nas estratégias de Marketing. Via: artinspiring – Adobe.

E a qualidade não fica só na produção do Conteúdo em si, mas também na adequação ao tipo e perfil do cliente, que deve ser o foco da empresa” (Wikipedia).

Saiba mais: Como o Google entende a intenção de busca dos usuários 

Por um certo período, isso não foi uma questão de grande relevância para as agências de propaganda e profissionais de marketing.  

Afinal, para que mexer em fórmulas que traziam resultados, não é mesmo?

3.O fácil acesso à internet veio para virar o jogo!

O fácil acesso à internet e a formação de um público cada vez mais exigente e ciente de suas possibilidades, fez surgir a necessidade do “Marketing de Conteúdo” que temos hoje.

A partir desse momento, ele começou a ser parte fundamental de qualquer estratégia eficiente de marca.

Veja também: Alguma das principais tendências para o ano de 2020 no Marketing de Conteúdo 

O Marketing de Conteúdo sempre foi parte do Marketing, a grande diferença foi que a partir desse momento houve a distinção entre o Marketing sem valor e o Marketing com Conteúdo e valor.

Todavia, é momento de deixá-lo morrer e entender os novos cenários que vêm pela frente!

4.Chegou a hora de reagir!

Uma grande inclinação do Marketing é que, de tempos em tempos uma solução x é tida como a verdade absoluta para qualquer questão.

Marketing tem por objetivo, antes de qualquer coisa, agregar valor ao seu público-alvo.

Tendo isso em vista, conteúdo de valor é aquele que consegue entregar ao seu cliente o que ele deseja e no momento e contexto que ele necessita.

Uma estratégia de Marketing eficiente, une diversas ferramentas e agrega valor ao cliente durante toda a sua jornada de compra.

E mais: Saiba como aumentar sua conversão online esse ano 

Produzir e-books, ter um canal ativo de vídeos, contar com a parceria de influenciadores digitais e disponibilizar podcasts para o topo do seu funil, ajudará sua marca a se popularizar e como consequência, você conseguirá gerar o interesse das pessoas em seu produto, que podem ser posteriormente direcionadas a anúncios segmentados.

Muito em breve, todos os planos eficientes de Marketing terão como base o Conteúdo. Ao ponto que não haverá diferenciação entre Marketing e Marketing de Conteúdo. 

E será assim que o termo “Marketing de Conteúdo” poderá ser extinto.

O que mudará então?

Confira alguns palpites para essas mudanças em nosso post a seguir.

Intenção de busca dos usuários: como o Google entende?  

Intenção de busca dos usuários: como o Google entende?  

Ao pensar na intenção de busca dos usuários do popular buscador, as palavras-chave aparecem sempre como um fator essencial de Search Engine Optimization (SEO, em português “otimização para mecanismos de busca”) para uma análise eficiente.

+ Marketing de conteúdo: conheça as maiores tendências para esse ano

+ Conversão online: saiba como aumentar a sua 

Intenção de busca dos usuários antes x agora 

Inicialmente, profissionais do ramo costumavam otimizar as páginas usando repetidamente a correspondência da palavra-chave.

Inclusive, esse artifício ainda é utilizado por diversas agências de publicidade e profissionais que não se atualizaram.

Para rankear bem o termo “Intenção de busca” por exemplo, bastava que os sites repetissem “Intenção de busca” diversas vezes em seus textos, bem como na meta description e descrição das imagens.

Inclusive práticas de black hat eram adotadas para driblar o Googlebot.

Hoje essa prática encontra-se no passado, pelo menos no que tange as otimizações eficientes.

Além de penalizar o black hat, o Google identifica intenções de busca dos usuários de forma muito mais ampla, indo além da busca de palavras-chave exatas inseridas no campo de pesquisa.

Para chegar a este nível, o Google passou a entender a linguagem humana por meio da inteligência artificial.

Uma demonstração disso foi o lançamento do BERT em 2019.

Caso você não saiba, o BERT é uma das maiores inovações do buscador.

Trata-se de um sistema de rede capaz de refinar o processamento de linguagem natural, tendo como base a inteligência artificial, como já citado. 

Demais, não é mesmo?

Por meio do BERT é possível identificar contextos, reconhecer padrões e sentidos de frases, fazendo com que o Googlebot esteja muito mais apurado.  

Como meu site pode ser otimizado, tendo em vista essas novidades?

Com o lançamento do BERT torna-se inevitável realizar ajustes o mais breve possível.

Agora, os sites necessitam trabalhar com a linguagem humana natural, se desejarem oferecer uma boa e prolongada experiência a seus visitantes.

No lugar de trabalhar a correspondência exata da palavra-chave, é imprescindível investir na semântica por meio de termos relacionados com os assuntos tratados, como com o uso de sinônimos, por exemplo.

Trata-se de uma mudança simples, mas bastante eficiente.

Quer um exemplo?

Se você deseja falar sobre Marketing Digital, você deverá utilizar palavras como “otimização”, “SEO”, “intenção de busca dos usuários” e “Google”, a título de exemplo. 

Dessa maneira, o buscador compreenderá que seu site é contextualizado e a quais intenções de busca seu conteúdo pode alimentar.

Por isso, se você deseja decolar em 2020, saiba que é essencial realinhar os seus conteúdos para que eles atendam as buscas realizadas por seu público-alvo, afim de serem sejam evidenciados pelo Google.

Feito isso, é primordial começar a produzir conteúdos de qualidade.

Enfatizamos essa questão, pois atender as demandas dos usuários com eficácia é a única forma de fazê-los consumir seu conteúdo e, posteriormente, direcioná-los ao seu funil de vendas.

O que continua importante no SEO em 2020?

Existem diretrizes de SEO que ainda não saíram da moda.

Apesar de muitas delas serem velhas conhecidas, é essencial reforçar sua relevância para que não sejam deixadas de lado em seu planejamento estratégico.

Vamos ao checklist?

1. Backlinks

Você pode até ter os melhores conteúdos em seu site, mas se seus backlinks não forem referenciados por outros sites relevantes, o Google não saberá que você tem autoridade no assunto. 

Foto/Reprodução: backlinks para aumentar o tráfego de visitantes no site. Via: Ribkhan – Adobe

Eles continuam sendo excelentes diferenciais em estratégias de SEO eficientes e por isso, devem ser parte da sua lista.

2. Produção de conteúdo relevante para site e/ou blog

Esse é um dos principais motores do SEO, porque é a qualidade de conteúdo que atrai e engaja os visitantes, como consequência, faz de você uma autoridade em seu ramo.

O Google valoriza muito o fato de seus conteúdos serem originais, atualizados e ricos de informações factuais. 

Características como essas são muito valorizadas pelo popular buscador, além de serem essenciais para fidelização e crescimento do seu público. 

3.  Link building

Gere informações e notícias atualizadas sobre sua marca, tenha influenciadores como parceiros e, se possível, conte com um profissional ou equipe de assessoria de imprensa que gere notícias sobre a sua organização.

No cenário atual, é imprescindível aproveitar todas as oportunidades eficientes de divulgação.

Com todos esses parceiros, seu site será mencionado com maior frequência e linkado na web, gerando um número muito maior de espectadores.

Tendo em mente a intenção de busca e experiência dos usuários como foco principal e colocando em prática todas as nossas dicas, ficará muito mais fácil ser valorizado pelo Google.

Gostou dessas informações? 

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Semanalmente disponibilizamos informações de enorme relevância para você, sua empresa e seu aprimoramento profissional. 

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